sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Lembro quando estava na escola, prestando atenção em uma aula qualquer, quando o impossível possibilitou-se.
Tudo que sempre fui (um excesso de existência) se fundiu ao grafite e jorrou pela ponta do lápis. No paraíso branco do papel surgiram chagas escuras que embora reunissem todo o meu ser, nada significavam para o professor. Foi naquele momento que virei palavra.

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