segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Verbo Andar


Já faz um tempo que eu não me dedico a este blog, talvez não por falta de idéia, mas por falta de ânimo mesmo, e bem, estou agora numa lan house em Colorado e não tenho exatamente nada para fazer. Com apenas duas pessoas online no MSN(o que já é bastante(e vale lembrar que ambas estão em estado de "Ausente"), e já cansado de vagar pelas páginas aleatórias da internet, resolvi seguir o raciocínio de minha loucura e dar continuidade a este blog por meio deste post.
Na verdade, ainda não sei o que postar, por isso creio que não irei apresentar nada de interessante a seguir (se é que eu já fiz algo interessante), portanto, não aconselho ninguém a continuar lendo esse "artigo", e peço minhas sinceras desculpas a quem perdeu o precioso tempo de sua preciosa vida lendo até aqui, no mais, não me responsabilizo por quem tiver o desprazer de ler até o final.

Estava eu andando na rua a caminho dessa lan house, quando eu cheguei à conclusão de que eu "não sei andar". Vendo as outras pessoas se locomovendo com tanta facilidade, um passo após o outro, como se fosse algo automático, com extrema naturalidade, percebi que eu não tenho coordenação motora suficiente para chegar à exatidão da métrica de meus passos. É tão complicado andar em linha reta, com passadas uniformes, olhar para frente e ainda me preocupar em respirar, não ser atropelado, não me chocar com outras pessoas, ou objetos inanimados como postes, lixos etc., não pisar em excrementos(sempre quis usar essa palavra) de animais, e para piorar, aquelas árvores que tem seus galhos muito próximos ao chão e eu preciso me abaixar ou sair da calçada para me desviar e não acabar por levar uma galhada na cabeça.
Outro momento de grande dificuldade, é ao passar ao lado de pessoas que vêm no sentido inverso ao meu, eu nunca sei se devo olhar ao rosto delas, para o chão, para o céu ou fingir que estou consultando as horas, mas estou começando a descobrir que o meio mais eficaz, é me dirigir ao outro lado da rua. Notei também, o quão constrangedor é esperar a passagem de um carro para se atravessar a rua, ficando imóvel, indefeso, enquanto alguém cruza meu caminho dentro de um carro, protegido por vidros escuros
Bem, agora devo ir para a aula de inglês, andando, por umas quatro quadras, e vou refletindo mais atentamente sobre esse assunto no caminho, assim, no parágrafo seguinte darei minha conclusão.
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Eis que apresento-lhe o parágrafo seguinte: No caminho para a “Skill”, percebi que as ruas são como um campo de batalha, tudo está estrategicamente posicionado (soldados, blindados, bunkers, etc.) e até mesmo o relevo das calçadas e das ruas incrementam o clima de hostilidade.