sábado, 19 de julho de 2008

BRAINSTORMING

Um dia John foi para o livro da casa de vidro com medo de ser perseguido pelos mestres que se vestem de preto, mas não sabia que o céu não cai no mesmo lugar duas vezes, e talvez não caia de propósito quando tudo se é resolvido através de um meio aquoso, todos se satisfazem com arvores de borracha ou luvas nas pontas dos fios de cabelo que já estão prestes a cair cegos na poça de lama que surgiu com uma chuva de lava mal dormida pelo orvalho quente oblíquo às vezes cheio de mentiras que não levam a nada ou a tudo que não faça sentido não se esquecendo que na vida perdida de um anão se ganha mais de um milhão inclusive, com quantas âncoras se faz uma canoa uma vez que um dicionário não valha de nada se não tiver quem o sustente o suficiente para libertar o animal enjaulado tendo pesadelos com computadores velozes com raiva do amanhecer em uma cadeira sem pernas nem pára-brisa mas uma carteira no bolso direito o aguardava com mãos suadas ouvindo música ruim quando os milagres se viram contra a humanidade alienígena alienada com artrite no tornozelo mas no fim de tudo ha sempre um começo esperando sua hora de comer um lanche sentado num bar sozinho para não ser espionado como vítima de um roubo sem culpado ou talvez uma habitação desabar sobre a cabeça de um inocente que tenta atravessar a rua sem olhar dos dois lados querendo ser atingido por uma bicicleta foguete terapêutica paranóica mas do que importa se um torrone de leite com bolacha está com medo de ser martelado ou talvez comer o resto do talco que está na frauda do bebê, com todas as igualdades diferenciadas prestes a se tornarem presidentes residentes num futuro antigo que todos esperavam mas não ocorreu porque o papagaio do vizinho morreu enjaulado com o bico na tomada sendo eletrocutado com os dentes semi escovados, pois quando se chega a hora não há tempo de arrumar as malas mas ao menos lave as mãos para não sofrer as conseqüências de uma intoxicação.

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